terça-feira, 2 de março de 2021

O tempo e a História

 Assim como podemos contar o tempo através do tempo cronológico, usando relógios ou calendários, temos ainda outros tipos de tempo: o tempo geológico, que se refere às mudanças ocorridas na crosta terrestre, e o tempo histórico que está relacionado às mudanças nas sociedades humanas.

O tempo histórico tem como agentes os grupos humanos, os quais provocam as mudanças sociais, ao mesmo tempo em que são modificados por elas.

O tempo histórico revela e esclarece o processo pelo qual passou ou passa a realidade em estudo. Nos anos 60, por exemplo, em quase todo o Ocidente, a juventude viveu um período agitado, com mudanças, movimentos políticos e contestação aos governos. O rock, os hippies, os jovens revolucionários e , no Brasil, o Tropicalismo (Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil, entre outros) e a Jovem Guarda (Roberto Carlos, Erasmo Carlos, entre tantos outros), foram experiências sociais e musicais que deram à década de 60 uma história peculiar e diferente dos anos 50 e dos anos 70.

Isto é o tempo histórico: traçamos um limite de tempo para estudar os seus acontecimentos característicos, levando em conta que, naquele momento escolhido, muitos seres humanos viveram, sonharam, trabalharam e agiram sobre a natureza e sobre as outras pessoas, de um jeito específico.

A história não é prisioneira do tempo cronológico. Às vezes, o historiador é obrigado a ir e voltar no tempo. Ele volta para compreender as origens de uma determinada situação estudada e segue adiante ao explicar os seus resultados.

A contagem do tempo histórico

O modo de medir e dividir o tempo varia de acordo com a crença, a cultura e os costumes de cada povo. Os cristãos, por exemplo,  datam a história da humanidade a partir do nascimento de Jesus Cristo. Esse tipo de calendário é utilizado por quase todos os povos do mundo, incluindo o Brasil.

O ponto de partida de cada povo ao escrever ou contar a sua história é o acontecimento que é considerado o mais importante.

O ano  de 2008, em nosso calendário, por exemplo, representa a soma dos anos que se passaram desde o nascimento de Jesus e não todo o tempo que transcorreu desde que o ser humano apareceu na Terra, há cerca de quatro milhões de anos.

Como podemos perceber, o nascimento de Jesus Cristo é o principal marco em nossa forma de registrar o tempo. Todos os anos e séculos antes do nascimento de Jesus são escritos com as letras a.C. e, dessa maneira, então 127 a.C., por exemplo, é igual a 127 anos antes do nascimento de Cristo.

Os anos e séculos que vieram após o nascimento de Jesus Cristo não são escritos com as letras d.C., bastando apenas escrever, por exemplo, no ano 127.
           
O uso do calendário facilita a vida das pessoas. Muitas vezes, contar um determinado acontecimento exige o uso de medidas de tempo tais como século, ano, mês, dia e até mesmo a hora em que o fato ocorreu. Algumas medidas de tempo muito utilizadas são:

  • milênio: período de 1.000 anos;
  • século: período de 100 anos;
  • década: período de 10 anos;
  • quinquênio: período de 5 anos;´
  • triênio: período de 3 anos;
  • biênio: período de 2 anos (por isso, falamos em bienal).

Entendendo as convenções para contagem de tempo

Para identificar um século a partir de uma data qualquer, podemos utilizar operações matemáticas simples. Observe.

  • Se o ano terminar em dois zeros, o século corresponderá ao(s) primeiro(s) algarismo(s) à esquerda desses zeros. Veja os exemplos:

ano 800: século VIII
ano 1700: século XVII
ano 2000: século XX

  • Se o ano não terminar em dois zeros, desconsidere a unidade e a dezena, se houver, e adicione 1 ao restante do número, Veja:

ano 5:               0+1= 1                       século I
ano 80:             0+1= 1                       século I
ano 324           3+1=4                         século IV
ano 1830         18+1=19                     século XIX
ano 1998         19+1=20                     século XX
ano 2001         20+1=21                     século XXI



quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Roma antiga - Resumo, documentários e mapas mentais.

 O mito da fundação de Roma

Diz a lenda que Roma foi fundada no ano 753 a.C. por Rômulo e Remo, filhos gêmeos do deus Marte e da mortal Rea Sílvia. Ao nascer, os dois irmãos foram abandonados junto ao rio Tibre e salvos por uma loba, que os amamentou e os protegeu. Por fim, um pastor os recolheu e lhes deu os nomes de Rômulo e Remo. Depois de matar Remo numa discussão, Rômulo deu seu nome à cidade. A história, por sua vez, nos diz que algumas tribos de origem sabina e latina estabeleceram um povoado no monte Capitolino, junto ao rio Tibre.

terça-feira, 21 de julho de 2020

História da Escola Senhora Santana

A Escola Senhora Santana é oriunda de uma antiga escola de nome Chapeuzinho Vermelho pertencente às professoras Eurides Santana e Alda Nunes. Era uma escola de muita credibilidade no cenário municipal e os pais confiavam no trabalho desenvolvido por elas e sua equipe. Com o casamento da professora Alda e a necessidade de mudar-se da cidade, cogitou-se a possibilidade de fechar a escola Chapeuzinho Vermelho. Os pais dos alunos preocupados com a situação e a quem confiar a educação de seus filhos pediram que a escola não parasse de funcionar. 

quinta-feira, 9 de julho de 2020

A higiene no Brasil do Século XIX

Neste período da História os hábitos de higiene dos brasileiros eram extremamente precários e deploráveis


Homem urinando em espaço público durante o século 19
Homem urinando em espaço público durante o século 19 - Wikimedia Commons
As práticas higiênicas não eram tão comuns durante o século 19. Nesta época, muitas casas encontravam-se em estados deploráveis, com odores fortes e infestações de mosquitos, baratas e outros bichos. Por isso, também, muitas doenças contagiosas se proliferavam com maior facilidade. 
Segundo a historiadora Mary del Priore, a palavra higiene não constava nos dicionários deste período, e para suportar o mau cheiro e espantar bichos, as pessoas queimavam plantas odoríferas nos cômodos de suas casas. Mas a falta de higiene não se dava apenas nos lares ou estabelecimentos. No geral, as pessoas também não tinham o costume de se banhar.
Confira abaixo 5 fatos bizarros sobre a falta de higiene no Brasil durante o século 19:
1. Maus hábitos alimentares 
Durante essa época, era comum que as pessoas comessem do prato de seus vizinhos antes da refeição terminar, como prova de lealdade e amizade. Por conta disso, as refeições sempre eram barulhentas, repletas de gesticulações e comidas saindo para fora dos pratos. 
Além disso, outro hábito comum era comer com as próprias mãos, mas sem lavá-las antes — ou melhor dizendo, em nenhum momento do dia. Guardanapos também eram inexistentes dentro dos lares, até mesmo nas casas dos nobres. 
2. Banho de mar 
Neste período, banhar-se era uma prática incomum, apenas em casos de doenças, como aconteceu com Dom João VI. Após o monarca ser picado por um carrapato, sua perna inflamou, causando uma forte febre. Para se recuperar, os médicos lhe recomendaram um banho de mar.
Retrato de Dom João VI / Crédito: Wikimedia Commons

O rei mandou, portanto, construir uma caixa de madeira que funcionava como uma espécie de banheira portátil, onde a água do mar pudesse entrar. O único banho que se tenha conhecimento de Dom João VI, durante os 13 anos em que viveu no Brasil, foi este.
Com o passar do tempo, estas caixas de madeira se popularizaram entre os brasileiros, mas constantemente a água vivia suja e parada, proliferando doenças da mesma forma. 
3. Fezes de animais 
O uso de fezes de cavalos era recorrente entre as lavadeiras. A partir de uma fabricação a base de gordura, era possível obter um resultado mais leve e refinado do material, que servia para fixar as cores dos tecidos. Além disso, para combater o mau cheiro das roupas, os brasileiros utilizavam bolsa escrotal de jacarés. 
Dejetos sendo jogados no mar / Crédito: Wikimedia Commons

O cheiro do órgão do animal encobria o mau cheiro das vestes. Para fixar as cores dos tecidos e couros, tintureiros misturavam, ainda, urina e vinagre. Outro hábito comum na época era utilizar cebola para tirar manchas das roupas. 
4. Interior das casas 
Nas casas de súditos, geralmente, os sobrados ofereciam um quarto para os pais e camas apertadas para os filhos. Os cômodos eram pequenos e não possuíam ventilação adequada, o que levava as camas a terem fortes odores de suor — já que não eram lavadas. Era possível encontrar, ainda, um mosquiteiro, colchão rijo e travesseiros redondos.
Embora as camas tivessem um cheiro ruim, as pessoas preservavam a “qualidade e aparência” dos lençóis. Isto é, mesmo que estivessem sujos, tanto as roupas de cama quanto as vestimentas deveriam ser brancas.
5. Defecar na rua 
Trocar de roupa não era um hábito comum no dia a dia. Os padres jesuítas, por exemplo, só trocavam suas vestes às quartas-feiras e aos sábados. Até 1780, o sabão era importado da África e consistia na mistura de gordura animal e vegetal com soda cáustica. 
Nesta mesma época, era comum, ainda, se deparar com pessoas urinando e defecando em público, de forma descarada e sem repreensão, exibindo suas partes íntimas. 

Fonte: Aventuras na História

terça-feira, 31 de março de 2020

Sítios arqueológicos do Brasil

Se tem uma coisa que faz parte do turismo no Brasil é o brasileiro, cheio de alegria e hospitalidade. Mas já pensou como eram os antepassados dos brasileiros? Os sítios arqueológicos de Norte a Sul do País revelam um pouco dessa história e intrigam com suas pinturas rupestres e artefatos, com vestígios daqueles que foram os primeiros moradores do País.
Os sítios arqueológicos são, em sua maioria, circundados por uma natureza deslumbrante cheia de rios, cachoeiras e trilhas, tornando o passeio uma experiência espetacular. Prepare a máquina fotográfica e conheça alguns deles:

A pré-história (Slides + Desenhos animados)

56 anos do golpe militar no Brasil - Ditadura nunca mais!


31 de março de 2020 - relembramos (pois, não concordo de forma alguma com o termo, "comemoramos") o golpe (também não concordo com o termo "revolução") de 1964, em que o "medo de uma revolução comunista" patrocinada pela URSS, fez com que os militares depusessem o presidente João Goulart. - Instaurando a partir desse momento um governo indireto da junta militar.

Golpe de 1964, também conhecido como Golpe Civil-Militar de 1964, foi realizado pelas Forças Armadas do Brasil contra o então presidente João Goulart. Esse golpe contou com o apoio de uma parcela dos quadros civis do país e foi articulado entre 31 de março, quando se iniciou a rebelião militar, e 9 de abril, quando foi publicado o Ato Institucional nº 1 (AI-1).


sexta-feira, 27 de março de 2020

1492 - A conquista do paraíso (Filme)




Um dos grandes desejos da humanidade sempre foi o de transpor barreiras, principalmente aquelas que pareciam fadadas a perdurar, a existir para sempre, impossíveis de serem derrubadas. Quando as cidades italianas dominavam o Mar Mediterrâneo, entre o final da Idade Média e o início da modernidade, e de forma inclemente impediam as demais nações européias em formação de trafegar por essa região, parecia aos homens de então que superar os medos, os mitos, as distâncias e o poder dos árabes (e de seus aliados italianos) era algo tão distante e inatingível quanto chegar a Lua.

quarta-feira, 25 de março de 2020

Agora... No instagram 📷 (Também)


@profrichardsilveira 

Como fazer uma ampulheta

  1. 1
    Encontre duas garrafas plásticas transparentes de mesma forma e tamanho. Quanto menor forem as garrafas, mais estável será a ampulheta. Para criar uma ampulheta mais realista, tente usar garrafas com formato de uma lâmpada.
    • Remova os rótulos. Use água morna com sabão para remover quaisquer resíduos. Sem seguida, limpe a garrafa com álcool isopropílico.
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